COMPOSTAGEM DE LODO DE ESGOTO ASSOCIADO A RESÍDUO DE PODA URBANA

Autores

  • Taiana Cristina Vinciguerra Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Denise Andréia Szymczak Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Willian Cucchi Bottin Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Cristian Eduardo Spiker Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Sávio Silva Duarte Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Resumo

O lodo proveniente de Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) é um resíduo sólido com destinação problemática, sendo enviado para aterros sanitários em grandes quantidades. Contudo, uma alternativa sustentável é submeter o lodo de esgoto, juntamente a uma fonte de carbono, ao processo de compostagem. Através desse processo, o resíduo atinge altas temperaturas, importantes para eliminação ou redução de organismos patógenos. O objetivo deste trabalho foi realizar a compostagem na proporção 3:1 (v:v) de resíduo de poda urbana triturada e lodo de esgoto. O processo foi conduzido na área experimental de resíduos sólidos da UTFPR campus Francisco Beltrão, Paraná, no período de setembro de 2017 a fevereiro de 2018. Semanalmente foram monitorados os parâmetros temperatura, pH, teor de água e teor de sólidos voláteis. Como resultados, a temperatura variou entre 30,3 e 61,8ºC, mantendo-se acima de 40ºC por pelo menos 70 dias. O pH variou entre 7,01 e 8,44, finalizando em 7,05. O teor de água manteve-se entre 38,51 e 50,04%. Já para o teor de sólidos voláteis houve pequenas variações entre 54,31 e 61,45%, dificultando a identificação final do composto. Por fim, concluiu-se que o lodo de esgoto corresponde bem ao processo de compostagem, porém possíveis erros laboratoriais dificultaram a visualização do composto final.

Palavras-chave: Biossólido; Composto orgânico; Sustentabilidade.

Publicado

2018-06-27