DISPOSIÇÃO INADEQUADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS AS MARGENS DO CÓRREGO DO ÓLEO: DA NASCENTE DO BAIRRO MANSOUR À FOZ DO RIO UBERABINHA EM UBERLÂNDIA /MG

Autores

  • Hérica Leonel de Paula Ramos Oliveira Universidade Federal de Uberlândia
  • Roberta Christina Amancio Universidade Federal de Uberlândia

Resumo

O acelerado crescimento das cidades tem contribuído para a degradação do meio ambiente, em especial os componentes solo e água, geração de volumes de resíduos sólidos, provocando problemas ambientais, sobretudo a disposição inadequada de resíduos sólidos em fundos de vale. Isso provoca diversos impactos ambientais. Este trabalho tem por objetivo discutir a problemática do descarte inadequado de resíduos sólidos em um trecho do córrego do Óleo – da nascente do bairro Mansour à foz no rio Uberabinha em Uberlândia/MG. A metodologia adotada consistiu em levantamos bibliográficos, visitas a área de estudo para identificar e localizar os pontos de descarte inadequado de resíduos sólidos urbanos, caracterização dos resíduos quanto ao tipo e suas devidas classes, e averiguar o conhecimento ambiental dos moradores da área. A análise dos resultados mostrou a predominância de resíduos Classe I; IIA e IIB (NBR 10004:2004) distribuídos em seis pontos ao longo do trecho estudado. Verifica-se a necessidade de implantação de um programa efetivo de educação ambiental junto à população da área, a instalação de cerca de arame no entorno do Parque Municipal do Mansour, a expansão do Parque Linear do córrego do Óleo contemplando toda a área estudada, bem como a fiscalização e atuação constante de educadores ambientais locados nas secretarias municipais vinculadas ao meio ambiente, e também a implantação da coleta seletiva. Neste sentido, deve-se envolver o máximo de residentes da área e entidades possíveis para o enfrentamento deste problema, promovendo uma sensibilização ecológica, partindo do princípio que dependemos desse frágil equilíbrio para a nossa sobrevivência.

Palavras-chave: Resíduos sólidos urbanos; Impactos ambientais; Áreas de preservação permanente.

Publicado

2018-06-27