COMPOSTAGEM DE RESÍDUO AGROINDUSTRIAL E PODA DE ÁRVORE COM APLICAÇÃO DE MICRORGANISMOS EFICIENTES

Autores

  • Higgor Henrique Dias Goes Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Bianca Aparecida Meneghel de Oliveira UTFPR
  • Jessica Muniz de Melo UTFPR
  • Rita de Cássia Pereira de Souza UTFPR
  • Vitor da Costa Marques UTFPR
  • Wellington Luiz de Oliveira UTFPR
  • Tatiane Cristina Dal Bosco UTFPR

Resumo

O lodo produzido durante o sistema de tratamento de efluentes na indústria de laticínios apresenta alta carga orgânica e necessita ser tratado antes de sua disposição final. A compostagem surge como uma alternativa no tratamento desse lodo, tendo em vista que se refere a uma técnica de baixo custo e que apresenta alta eficácia na estabilização de resíduos. No entanto, pouco se sabe sobre o tratamento desse material via compostagem e sobre a viabilidade do uso de microrganismos eficientes aceleradores do processo. Por isso, o objetivo desse trabalho foi avaliar sua degradabilidade associado a poda de árvores, comparando o desempenho do processo com e sem a adição de microrganismos eficientes. Foram montadas duas leiras trapezoidais (L1 e L2) com 350 L cada, sendo 234 L de poda de árvores e 116 L de lodo. Na L2 foram inseridos microrganismos eficientes obtidos a partir de fermento biológico seco. Contudo, os microrganismos inoculados não influenciaram no processo de compostagem, tendo em vista que a mesma apresentou temperaturas menores na fase termofílica. Devido à pequena diferenciação de temperatura durante todo o processo, não houve grandes diferenças nas reduções de volume e massa entre as leiras, que ficaram entre 70% e 50%, respectivamente. O processo de compostagem foi considerado eficiente para o tratamento de lodo de laticínio, no entanto, não se observou vantagem no uso de microrganismos eficientes, considerando os parâmetros avaliados. 

Biografia do Autor

Higgor Henrique Dias Goes, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Graduando de Engenharia Ambiental na Universidade Tecnológica federal do Paraná (Londrina)

Bianca Aparecida Meneghel de Oliveira, UTFPR

Graduanda de Engenharia Ambiental na Universidade Tecnológica federal do Paraná (Londrina)

Jessica Muniz de Melo, UTFPR

Graduanda de Engenharia Ambiental na Universidade Tecnológica federal do Paraná (Londrina)

Rita de Cássia Pereira de Souza, UTFPR

Graduanda de Engenharia Ambiental na Universidade Tecnológica federal do Paraná (Londrina)

Vitor da Costa Marques, UTFPR

Graduando de Engenharia Ambiental na Universidade Tecnológica federal do Paraná (Londrina)

Wellington Luiz de Oliveira, UTFPR

Graduando de Engenharia Ambiental na Universidade Tecnológica federal do Paraná (Londrina)

Tatiane Cristina Dal Bosco, UTFPR

Doscente do curso de graduação em Engenharia Ambiental. Departamento de Engenharia Ambiental da UTFPR Londrina.

Publicado

2017-06-20