ESTUDO DE IMPLANTAÇÃO DE BRIQUETAGEM DOS RESÍDUOS LENHOSOS NO ARBORETO DO JARDIM BOTÂNICO DO RIO DE JANEIRO

Autores

  • Yuri Rafael Santos Magalhães Universidade Veiga de Almeida

Resumo

A quantidade de resíduos sólidos urbanos cresce a cada ano e a procura por uma gestão sustentável se torna evidente.  Os resíduos vegetais ainda são pouco aproveitados no Brasil, e o destino de grande parte da fração gerada em áreas urbanas é a disposição em aterros sanitários, diminuindo a vida útil dos mesmos. Assim, a procura e implementação de tecnologias de tratamento que sejam economicamente viáveis e ambientalmente adequadas tornaram-se necessárias. Os resíduos vegetais gerados no Jardim Botânico do Rio de Janeiro (RJ) são caracterizados como 50% de folhas e 50% lenhoso. Os resíduos lenhosos são geridos pela empresa Centro de Tratamento de Resíduos, estabelecida na cidade de Seropédica/RJ, e encaminhados para o aterro sanitário. Os resíduos folhosos são encaminhados para compostagem (localizado no próprio arboreto). Com a necessidade de aproveitar energeticamente esse resíduo não reciclado, foi proposto a implantação da briquetagem, técnica de compactação de materiais que permite uma grande densidade energética, aumentando a potência calorífica por unidade de volume, alta temperatura da chama, menor custo de transporte e armazenamento, considerada ambientalmente eficiente. Esse trabalho avaliou a geração de resíduo lenhoso do arboreto dos anos de 2014 a 2016, que foram produzidos em média 32185 kg por mês. Aplicando a técnica de briquetagem não seria viável o investimento para todo o resíduo, levando em consideração o custo investido e baixa produção. Como solução alternativa, foi proposta a briquetagem para 20% do material, o que necessitaria de menor investimento econômico e aumentaria a reciclagem de resíduo vegetal significativamente.

Biografia do Autor

Yuri Rafael Santos Magalhães, Universidade Veiga de Almeida

 Autores

Yuri Rafael Santos Magalhães1 (yrsmagalhaes@gmail.com),

Lusimar Lamarte Gonzaga Galindo da Silvar2 (lusimar@jbrj.gov.br)

1 Graduando da Universidade Veiga de Almeida

2 Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro

Publicado

2019-06-14